domingo, 3 de março de 2024

Visita de estudo ao Museu de Serralves.


As turmas do 11ºA,B e C fizeram uma visita guiada ao museu de Serralves no âmbito da disciplina de filosofia, inserida no tema da "filosofia da arte". Convido os alunos que participaram nesta atividade a fazerem um comentário aqui no blogue Sophia.

                                                                                                   Prof. Raquel Pereira
 

sábado, 2 de março de 2024

- Haverá um conflito entre os defensores da Pena de Morte e a Declaração Universal dos Direitos Humanos?

 

Sim, pode haver um conflito entre os defensores da pena de morte e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), especialmente no que diz respeito ao direito à vida e à proibição da tortura assim como ao tratamento cruel, desumano ou degradante. A DUDH, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, estabelece princípios fundamentais de direitos humanos reconhecidos internacionalmente. Entre esses direitos está o direito à vida, afirmado no artigo 3º da declaração, que declara que "todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal". Os defensores da pena de morte podem argumentar que ela é justificada como uma forma de punição para crimes graves e como um meio de dissuasão contra a criminalidade. No entanto, os críticos contra-argumentam que a pena de morte viola o direito à vida e constitui um tratamento cruel e desumano, contrariando os princípios estabelecidos na DUDH.

Portanto, o conflito entre os defensores da pena de morte e a Declaração Universal dos Direitos Humanos reside na discordância sobre se a pena de morte é compatível com os princípios fundamentais de direitos humanos, como o direito à vida e a proibição da tortura e de tratamento cruel.Parte superior do formulário

                                 Neuza Pinto, 10º ano – Ensino Recorrente

 

- O que diferencia um relativista de um subjetivista?

 

Pese embora o facto do relativismo e do subjetivismo reconhecerem a importância da diversidade de perspetivas nas questões morais e culturais, há diferenças fundamentais entre estas abordagens:

O relativismo cultural afirma que as crenças, valores e práticas morais são relativas a uma cultura específica. Argumenta que não há padrões morais universais que se apliquem a todas as culturas, e que o que é considerado moralmente certo ou errado varia de acordo com os contextos culturais, reconhecendo a existência de diferentes sistemas morais. O relativista acredita que devemos entender e respeitar todas as diferenças culturais e consequentemente aceitar e tolerar a diferença.

O subjetivismo moral sustenta que as crenças morais são determinadas pelos indivíduos e não têm uma base objetiva externa, reforçando que crenças morais são meramente expressões das preferências individuais, opiniões ou sentimentos pessoais/particulares. Assim, o subjetivismo moral não considera a cultura como um fator central na formação das crenças morais; em vez disso, enfatiza a subjetividade dos indivíduos na determinação do que é moralmente correto ou incorreto.

                                                             Neuza Pinto, 10º ano – Ensino Recorrente

 

- O que diria um relativista cultural acerca da Pena de Morte?


 

Um relativista cultural provavelmente argumentaria que a perspetiva sobre a pena de morte varia significativamente entre diferentes culturas e sociedades. Assim, enquanto algumas culturas podem considerar a pena de morte como justificada e necessária para punir crimes graves, outras culturas podem vê-la como uma violação dos direitos humanos fundamentais e da dignidade individual, destacando que as opiniões sobre a pena de morte podem evoluir ao longo do tempo dentro de uma cultura específica, refletindo mudanças sociais, avanços na compreensão dos direitos humanos e desenvolvimentos legais/civilizacionais. Um relativista cultural argumentaria que não existe uma resposta universalmente correta para a pena de morte, pois esta é uma questão profundamente enraizada tanto na diversidade cultural como na complexidade das perspetivas morais adotadas por cada cultura.

                                                                      Neuza Pinto, 10º ano – Ensino Recorrente

 

 

- Quais são os princípios de uma sociedade justa para Rawls?

    Os princípios de uma sociedade justa, de acordo com John Rawls, são o princípio da liberdade, onde cada pessoa deve ter o direito ...