sábado, 25 de novembro de 2023

Que críticas se podem apontar ao método indutivo?

 - Visita a exposição junto do laboratório 2 e responde a esta questão…

                                                                                               



A filosofia tem importância / utilidade para a vida do homem?

 

 

 


A filosofia mais do que um saber é uma atitude interrogativa que procura respostas para os problemas que a ciência não consegue resolver. A “alegoria da caverna” de Platão é uma metáfora que explica a procura do conhecimento na tentativa de nos libertarmos de ideias e preconceitos que nos deixam na escuridão e consequentemente na ignorância. A filosofia tem importância/utilidade para a vida do homem?  Nesta reflexão argumentativa vou apresentar a tese de Bertrand Russel na sua tentativa de responder à pergunta. Seguidamente, apresentarei uma objeção ou contra-argumento para depois explicar a resposta de Russel à objeção. Por fim, irei partilhar a minha opinião pessoal.

Os problemas da filosofia e a “Alegoria da caverna” têm em comum o seu modo de pensar, afinal ''quem não tem umas tintas de filosofia é o homem que caminha pela vida fora agrilhoado a preconceitos ...'' que alimentam a ignorância e um falso conhecimento. As pessoas ignorantes não são abertas a ideias novas, a opiniões novas, para elas é só mesmo o que está na ''cabeça delas'', situação que pode ser relacionada com a “Alegoria da Caverna” porque quem está dentro da caverna são as pessoas ignorantes que só conseguem ver as sombras. Os prisioneiros que lá estão ''nas trevas'' não conhecem o outro lado, onde há a luz do sol que é comparada ao verdadeiro conhecimento, ou seja, à ''filosofia''. Os prisioneiros da caverna podem dizer que conhecem a verdade e de facto quando o prisioneiro libertado regressou para anunciar a verdade foi ridicularizado pelos seus companheiros que não acreditaram nele julgando que tinha enlouquecido. Com efeito, ''quando começamos a filosofar imediatamente caímos na conta de que até os objetos mais vulgares conduzem o espírito a certas perguntas a que incompletissimamente se dá a resposta''. Acredito que seja esta a tese que Bertrand Russell defende porque filosofar é procurar o conhecimento por amor, por amizade com base numa reflexão crítica e autónoma tal como fez o “pensador” de Rodin. As pessoas que estão no interior da caverna têm mentes fechadas, porque ao serem conservadoras não aceitam outras perspetivas diferentes e estão convencidas que são donas da razão.

 Eu acredito que a filosofia é importante para abrir a mente das pessoas, trazer a luz, sobre todos os problemas da nossa existência que a ciência não consegue decifrar: Qual é o sentido da vida? Porque temos que enfrentar a morte? Qual é o sentido da guerra? Por que não conseguimos comunicar? São perguntas incómodas que não deixam ninguém indiferente e persistem no pensamento.

Podemos concluir que a filosofia implica muita coragem por parte de quem procura constantemente o saber porque somos curiosos e sempre que encontramos uma possível resposta, algo que nos parece satisfazer, encontramos logo uma nova pergunta que nos leva mais além.

                                                      Hélida Beatriz Lopes, 10º ano - Ensino Recorrente

 

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

DIA DA CIÊNCIA


- Como procedem os cientistas no trabalho de laboratório?



Assinala-se no dia 24 de novembro o dia mundial da ciência, uma iniciativa promovida pela UNESCO e o dia nacional da cultura científica em homenagem a Rómulo de Carvalho, (professor de física e química) com a finalidade de destacar a importância da ciência para o desenvolvimento humano e propor desafios para o futuro por forma a promover o gosto pela ciência nas gerações mais novas. As professoras de filosofia desafiam os alunos a refletirem sobre o trabalho desenvolvido pelos cientistas sugerindo a elaboração de um comentário que possa dar resposta à questão colocada. Passa pelo corredor do laboratório 2, da escola e visita  a exposição.

                                                                                             Prof. Rita Moura 
                                               

         
                   

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Texto argumentativo ou ensaio filosófico: - Racionalismo ou empirismo, eis a questão?


 INTRODUÇÃO

A gnoseologia é uma área do saber que estuda o conhecimento e reflete sobre duas questões que dividem a opinião. Podemos conhecer a realidade? Conhecemos a partir da razão ou a partir dos cinco sentidos?Nesta reflexão vou apresentar as possíveis respostas a cada questão e explicar os argumentos que sustentam as diferentes perspetivas. No final irei também dar a minha perspetiva pessoal sobre o assunto.

 DESENVOLVIMENTO

O problema da possibilidade do conhecimento foi, desde sempre, um problema que não conseguiu reunir consenso. Por um lado, os céticos não acreditam no conhecimento, isto é, consideram que o conhecimento não é possível de ser alcançado, porém os dogmáticos já acreditam nessa possibilidade e consideram que tudo o que conhecemos é certo e fiável. O outro problema do conhecimento centra-se na origem ou fonte, isto é, os racionalistas acreditam no poder absoluto da razão e os empiristas consideram-na uma tábua rasa, uma folha em branco onde nada está escrito sem primeiro ser filtrado pelos sentidos.

Os racionalistas, como Descartes, acreditam que o conhecimento provém da razão, do cogito, e utilizam os juízos a priori, que partem da natureza humana, intuitivos e universais são os únicos de confiança. Acreditam, também que, usando a dúvida metódica, provisória, universal, hiperbólica e sistemática, podem chegar ao conhecimento indubitável. Para chegar à verdade clara e distinta, Descartes formula um percurso que o auxilia durante esse caminho: a incerteza dos 5 sentidos (estes não são confiáveis), a dificuldade de distinguir a vigília do sono, os erros nos raciocínios matemáticos e a possibilidade da existência de um Deus enganador (génio maligno).

Por sua vez os empiristas, como David Hume, acreditam que a origem do conhecimento é a experiência, os cinco sentidos, e utilizam os juízos a posteriori (“a consciência cognoscente não tira os conteúdos da razão, tira-os exclusivamente da experiência”), que partem apenas do que esta prova apresenta.

 CONCLUSÃO

 A meu ver, estas teorias têm pressupostos diferentes. Se o racionalismo afirma a universalidade e necessidade dos juízos a prori, o empirismo, proveniente da ciência afirma que os juízos a posteriori são provisórios e por isso contingentes. Pese embora este facto considero que o empirismo é mais apropriado, já que, é muito usado nas ciências e facilita na conceção de muitas descobertas científicas, introduz novos conhecimentos sendo fértil nas ideias. Portanto, “o empirismo opõe-se à tese do racionalismo”, cada uma com uma ideia diferente sobre a possibilidade e origem do conhecimento                                                                                    

                                                                                                                                   Diana Rocha, Nº4, 11ºA

 

                                                                                  

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Quais são os tipos de ideias que Descartes distingue?

 

 

 


Descartes apresenta três tipos de ideias: as primeiras são as ideias inatas, aquelas que nascem connosco e são derivadas dos nossos pensamentos com base nos juízos a priori, confiáveis e fundamentados em Deus, um ser perfeito autor do conhecimento absoluto; as segundas são as ideias adventícias, aquelas que são adquiridas através dos sentidos; e as ideias factícias, aquelas que são derivadas da nossa imaginação como a perceção de sereias e hipogrifos por exemplo.

                                                                                     Lara Costa, 11ºB

 

 

 

- Quais são os princípios de uma sociedade justa para Rawls?

    Os princípios de uma sociedade justa, de acordo com John Rawls, são o princípio da liberdade, onde cada pessoa deve ter o direito ...