Um relativista cultural provavelmente argumentaria que a perspetiva sobre a pena de morte varia significativamente entre diferentes culturas e sociedades. Assim, enquanto algumas culturas podem considerar a pena de morte como justificada e necessária para punir crimes graves, outras culturas podem vê-la como uma violação dos direitos humanos fundamentais e da dignidade individual, destacando que as opiniões sobre a pena de morte podem evoluir ao longo do tempo dentro de uma cultura específica, refletindo mudanças sociais, avanços na compreensão dos direitos humanos e desenvolvimentos legais/civilizacionais. Um relativista cultural argumentaria que não existe uma resposta universalmente correta para a pena de morte, pois esta é uma questão profundamente enraizada tanto na diversidade cultural como na complexidade das perspetivas morais adotadas por cada cultura.
Neuza Pinto, 10º ano – Ensino Recorrente
Para entender melhor a questão da pena de morte no campo do relativismo é precisa a retomada do conceito dessa convicção. O relativismo é uma teoria que prega a não verdade absoluta nos mais diferentes códigos morais. Dito isso, acrescento que, além do que foi redigido pela Neuza, o relativista se contradiz primeiro acreditando na existência do valor absoluto: a tolerância. Ainda mais ele se mostra indiferente com os problemas ao seu redor, a partir que assume os valores da sociedade a qual pertence como certos e, automaticamente, se pressupõe a existência dos valores negativos e ele os ignora.
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