terça-feira, 28 de maio de 2024

Será o mal natural e moral compatível com a existência de Deus?

 

 


 

 A religião é uma área da filosofia que estuda o divino. A filosofia da religião é pois, uma disciplina filosófica importante, que nos ajuda a fundamentar e a explicar tudo o que se relacione com a metafísica daí a pergunta: Será que Deus existe? Neste texto, irei apresentar a "Teodiceia" de Leibniz, apresentar uma objeção a este argumento e ainda, por fim, apresentar a minha prespetiva pessoal sobre a "Teodiceia" de Leibniz.

  Desde há muitos anos que existe uma discussão para saber se Deus existe ou não, os teístas consideram que sim, por outro lado os ateístas consideram que não. O ateísmo tem como principal argumento o problema do mal. Este problema consiste em dizer que se Deus é omnipotente, omnisciente e sumamente bom, porque é que existe tanto mal no mundo? A inquietação continua. Se Deus tem estas características, e se realmente existe então, será sádico?

 Leibniz lançou o livro "Teodiceia" para responder a este argumento.

 Para responder ao problema do mal moral, Leibniz diz que Deus nos concedeu livre-arbítrio, ou seja, o ser humano tem liberdade de escolher se quer fazer o bem ou fazer o mal, porque para ele a vida sem livre-arbítrio seria sem graça e em vez de seres humanos, éramos robôs programados para fazer o bem. Com efeito o homem. Ser racional tem a sa autonomia e capacidade de escolher ou não escolher sem a interferência de Deus.

   Por outro lado, os ateus poderiam dizer que isso só justifica o mal moral, ou seja, o mal realizado pelo o ser humano e que não justifica os desastres naturais.

   Leibniz poderia dizer que esse sofrimento causado é uma forma de aperfeiçoamento da alma humana. O sofrimento pode despertar e nós sentimentos altruístas e o amor ao próximo. Nesta medida, podemos fazer correções e percorrer um caminho humano: “há males que vêm por bem”.

  Na minha opinião, considero que Leibniz está correto, porque se nós não tivéssemos liberdade de escolha não éramos seres humanos na verdadeira essência do termo.

Podemos concluir que a Teodiceia de Leibniz consegue dar resposta à teoria do mal pois Deus, ser sumamente bom respeita as nossas decisões e deixa-nos ser livres.

                                                                      Marco 11º A

 

5 comentários:

  1. A Teodiceia de Leibniz oferece uma resposta profunda ao problema do mal, argumentando que a liberdade humana e o potencial de crescimento moral justificam a presença do mal no mundo. No entanto, a questão do mal natural permanece como um desafio significativo. Apesar disso, a visão de Leibniz de um Deus que respeita as nossas decisões e que nos concede a liberdade é uma contribuição valiosa para a filosofia da religião, oferecendo uma perspectiva que valoriza a autonomia humana e a capacidade de crescimento através da adversidade.
    Mariana Frias 11°B

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  2. A discussão sobre a existência de Deus e o problema do mal é abordado neste texto através da “Teodiceia' de Leibniz”.
    O livre-arbítrio é apresentado como justificativa para o mal moral, e o sofrimento é visto como uma oportunidade de crescimento.
    Uma perspetiva interessante e reflexiva.
    Gabriela Almeida 11B

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  3. A "Teodiceia" de Leibniz aborda a questão do mal no mundo argumentando que Deus, sendo omnipotente, omnisciente e sumamente bom, nos concedeu o livre-arbítrio. Esta liberdade de escolha é essencial para a natureza humana, pois sem ela seríamos simples máquinas programadas. No entanto, os ateístas apontam que essa explicação não cobre os desastres naturais. Leibniz responde que tais sofrimentos também têm um papel no aperfeiçoamento da alma, incentivando altruísmo e amor ao próximo. Assim, o mal moral, ou seja, as ações más praticadas pelos seres humanos, é uma consequência da liberdade que Deus nos deu.
    Marta Pimenta 11°A

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  4. O texto oferece uma análise clara da "Teodiceia" de Leibniz, abordando de forma articulada a resposta ao problema do mal moral e natural. A defesa do livre-arbítrio como justificativa para o mal moral é apresentada de maneira convincente. Além disso, a crítica ao mal natural traz uma reflexão pertinente sobre a complexidade do tema. No geral, o texto apresenta uma reflexão equilibrada e fundamentada sobre a existência de Deus e a presença do mal no mundo.
    Camilo 11ºA

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  5. O argumento do mal, diz que a existência de Deus não é compatível com a existência de mal no mundo. O argumento baseia-se na seguinte argumentação se Deus é omnisciente, omnipotente e sumamente bom pode acabar com o mal no mundo, como existe mal no mundo então Deus não existe e se Deus existe e também existe não no mundo então o mesmo não é sumamente bom.
    Gabriel Vieira 11A

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