sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Qual é a origem ou fonte de conhecimento para david Hume?

 


 

Esta dúvida na área da epistemologia faz com que diversos filósofos como Descartes e David Hume tentem chegar a uma resposta definitiva para dar resposta à questão: Qual é  origem do conhecimento? Esta questão abre uma oposição entre racionalistas e empiristas os quais apresentam argumentos para sustentar as teorias. Esta questão não está fechada por isso integra um dos problemas do conhecimento que divide posições. Nesta reflexão irei apresentar a tese de David Hume e uma objeção de Descartes. Seguidamente, exponho a resposta de Hume a Descartes e a minha concordância com Hume.

David Hume, sendo um empirista, afirmara que conhecemos através da utilização dos sentidos e da experiência, servindo-se dos juízos de facto e conhecimentos a posteriori para ir conhecendo não de forma absoluta mas temporária.

Já Descartes discordaria, pois o mesmo afirma que o conhecimento derivado dos cinco sentidos não seria fiável, visto que os mesmos enganam, ou seja, não são uma fonte confiável. Para Descartes, o conhecimento tem de partir da razão, das ideias inatas colocadas por Deus no cógito, baseando-se nos conhecimentos a priori para obter conhecimento absoluto e indubitável.

David Hume negaria a hipótese de Descartes, pois para si a razão não passaria de uma “página em branco” desprovida de qualquer ideia inata, sendo possível ser preenchida por percepções, como as impressões, experiências mais vivas e intensas captadas pelos sentidos, e as ideias, cópias ou memórias menos intensas das impressões. David Hume não nega no entanto a existência dos juízos a priori ou relações de ideias, apenas afirma que não demonstram conhecimento visto que são inférteis e repetitivos, ao contrário dos juízos de facto que são contingentes, ou seja, podem e vão sofrer alterações, expandindo o conhecimento possível.

Para concluir, gostaria de concordar com David Hume na forma como apresentou a sua resposta em relação à perspetiva que explica a origem do conhecimento, visto que por muito que Descartes afirme que os sentidos enganam, eles são a única forma que o ser humano tem para poder conhecer algo de facto, mesmo que seja de forma temporária/provisória. 

                                                                            Paulo Costa, 11º Ensino Recorrente

                                                                          

 

 

9 comentários:

  1. David Hume, filósofo escocês do século XVIII, defendia que a única fonte de conhecimento é a experiência sensorial. Para Hume, não há ideias inatas nem conhecimento a priori. Ele argumentava que todo o conhecimento humano é baseado nas percepções que adquirimos através dos sentidos. Segundo Hume, a mente humana é como uma "tabula rasa" que recebe as impressões sensoriais e as transforma em ideias. Assim, a origem ou fonte de conhecimento para Hume está na experiência empírica do indivíduo.
    Gabriela Almeida 11b

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  2. David Hume propôs uma abordagem empírica à origem do conhecimento. Para Hume, a fonte do conhecimento está ligada às impressões e ideias. As impressões sendo as percepções vívidas e imediatas derivadas da experiência sensorial, enquanto as ideias são as cópias menos intensas dessas impressões. Assim, Hume, rejeita a existência de ideias inatas e do conhecimento a priori, argumentando que todas as nossas ideias vêm da experiência, visto que, para ele, a mente humana é à partida vazia, uma tábua rasa ou uma folha de papel em branco, onde a experiência vai inscrevendo informação, à medida que esta vai sendo adquirida através da experiência e dos cinco sentidos.
    Assim estas são, para David Hume, a origem do conhecimento.
    Lara Costa 11° B

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  3. David Hum baseou grande parte de sua filosofia na epistemologia empirista. O empirismo é uma corrente filosófica que sustenta que o conhecimento é adquirido principalmente através da experiência sensorial e da observação direta do mundo, Hume até diz que o nosso conhecimento é uma tábua rasa que se vai preenchendo com as experiências que são vividas. A principal fonte de conhecimento para Hume era, portanto, a experiência empírica.
    Mariana Frias 11ºB

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  4. David Hume é um espiritista porque valoriza o conhecimento que parte dos sentidos. Aceita os juízos a posteriori e consequentemente as questões de facto. A nossa razão é uma tábua rasa onde nada está escrito ante dos sentidos. Arcangela Hernández Décimo 11B

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  5. David Hume era um empirista que defendia a teoria da mente como um balde. Assim, quando nascemos a nossa mente é uma tábua rasa sem conteúdos . Com efeito, só se pode conhecer através dos sentidos.
    Ao contrario de Decartes que desvalorizava os sentidos já que eles são uma fonte de erro e ignorância.

    Ana Rita Cerqueira N2 11B

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  6. Este texto explora a discussão na filosofia sobre de onde vem o conhecimento, envolvendo pensadores como Descartes e David Hume. Hume destaca que aprendemos principalmente através dos sentidos e da experiência, enquanto Descartes acredita que a razão e as ideias inatas são fundamentais.

    Gonçalo Ribeiro 11 B

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  7. David Hume defendia que a principal fonte de conhecimento é a experiência sensorial e a observação repetida de eventos ao longo do tempo. Ele sublinhava a importância crucial da experiência direta e do hábito como alicerces para o desenvolvimento do entendimento humano. Camilo Baptista 11 A




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  8. Hume formula o Princípio da Cópia. Este define que todas as ideias são de alguma forma, cópia das impressões. Não é possível formular ideias sem que haja sensações/impressões. Um indivíduo nunca poderá produzir uma cópia de uma impressão que nunca teve.
    Marco Correia Nº13 11A

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  9. David Hume defende o empirismo como forma de se atingir o conhecimento, rejeita a existência de ideias inatas porque as ideias sucedem-se às impressões. “As impressões são as causas das nossas ideias e não as nossas ideias das nossas impressões”.
    Bárbara Sofia 11A

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