quinta-feira, 30 de maio de 2024

Como se pode argumentar contra a existência de Deus?

 

São Tomás de Aquino defende o argumento cosmológico, também chamado de problema da causa primeira, onde afirma que todas as coisas existentes têm uma causa, causa essa que tem outra causa, diferente de si, e assim sucessivamente numa regressão temporal até chegar à primeira causa, a causa que tudo causa mas que por nada é causada, ou seja, Deus, que por não ser uma entidade espácio-temporal não tem causa. Neste contexto, para Kant, não é legítimo que São Tomás de Aquino use o princípio da causalidade, uma vez que a causa é condição dos fenómenos, ou seja das coisas naturais ou físicas e, por isso, não podemos extrapolar da realidade natural para a realidade metafísica, para além disso o argumento passa da causalidade no mundo para uma causa primeira que sendo esta um fenómeno faria parte do espaço/tempo o que seria incompatível com a ideia de Deus eterno e omnipresente.

                                                                         Lara Costa, 11º B

 

9 comentários:

  1. São Tomás de Aquino propõe o argumento cosmológico, que afirma que tudo tem uma causa, e que esta sequência de causas remonta a uma causa primeira, identificada como Deus, que não é causada por nada. No entanto, Kant critica esta ideia, dizendo que o princípio da causalidade só se aplica ao mundo físico, aos fenómenos que ocorrem no espaço e no tempo. Portanto, não é legítimo usar este princípio para provar a existência de uma causa metafísica como Deus, pois Deus, sendo eterno e omnipresente, não pode ser tratado como um fenómeno dentro do espaço e do tempo. Isso levanta a questão sobre os limites do conhecimento humano e se é possível aplicar conceitos do mundo físico ao domínio metafísico.


    Gonçalo Ribeiro 11ºB

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  2. Neste texto, discute-se a argumentação de São Tomás de Aquino e a objeção de Kant sobre a existência de Deus. Aquino defende que tudo tem uma causa, e essa causa primeira é Deus. No entanto, Kant questiona se podemos aplicar esse princípio ao mundo metafísico. Isso desperta reflexões sobre como compreendemos Deus e os desafios de conciliar fé e razão.
    Leonor Rodrigues 11ºB

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  3. O texto explica bem o argumento cosmológico de São Tomás de Aquino e a crítica de Kant, mas pode ser melhorado. A transição entre os dois filósofos poderia ser mais clara. Uma introdução mais detalhada do argumento de São Tomás e uma explicação mais simples da crítica de Kant sobre a causalidade ajudariam na compreensão. Além disso, exemplos práticos poderiam tornar as ideias mais fáceis de entender.
    Joana Cardoso 11B

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  4. Este texto mostra-nos a tese de São Tomás de Aquino que é o argumento cosmológico que nos diz que uma causa só pode ser causada por uma causa anterior. Tese esta que Kant critica afirmando que nós não podemos passar da realidade natural ou física, por isso não podemos passar para a metafísica.

    Ana Cerqueira 11ºB

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  5. O texto discute o argumento cosmológico de São Tomás de Aquino e a crítica de Immanuel Kant a esse argumento. São Tomás de Aquino argumenta que todas as coisas têm uma causa, levando a uma regressão até uma primeira causa, que ele identifica como Deus, uma entidade fora do espaço e do tempo. Kant, por outro lado, argumenta que o princípio da causalidade só se aplica aos fenômenos naturais e não pode ser extrapolado para a metafísica. Ele critica o argumento de Aquino por tentar aplicar a causalidade do mundo físico a uma causa primeira, o que seria incompatível com a ideia de um Deus eterno e omnipresente, e aponta uma contradição na tentativa de usar a causalidade para provar a existência de Deus.

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  6. São Tomás de Aquino defende o argumento cosmológico, que afirma que tudo o que acontece tem uma causa, e que para essa causa suceder teve que haver uma primeira causa. Por outro lado, temos Kant que critica o princípio da causalidade de Aquino pois para ele não é legítimo que extrapolemos da realidade natural para a metafísica. Este princípio não é legítimo para provar a existência de Deus como uma causa metafísica, já que este ao ser omnipresente é impossível fazer parte de um fenómeno natural/físico inserido no tempo e no espaço.
    Tatiana Sousa 11ºB

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  7. Neste texto mostra-nos a tese do argumento cosmológico , o texto explica tudo muito bem. O argumento cosmológico é um dos argumentos filosóficos mais antigos e debatidos para a existência de Deus. Baseia-se na ideia de causalidade e na existência de uma causa primeira ou não causada. A seguir, apresenta-se uma versão clássica do argumento cosmológico, comumente associada a Santo Tomás de Aquino e suas "Cinco Vias":

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  8. Neste texto mostra-nos a tese do argumento cosmológico , onde explica tudo muito bem. O argumento cosmológico é um dos argumentos filosóficos mais antigos e debatidos para a existência de Deus. Baseia-se na ideia de causalidade e na existência de uma causa primeira ou não causada. A seguir, apresenta-se uma versão clássica do argumento cosmológico, comumente associada a Santo Tomás de Aquino e suas "Cinco Vias"
    Arcangela Hernández 11B

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  9. São Tomás de Aquino defende que todas as coisas têm uma causa, que por sua vez tem outra causa, até chegar à primeira causa, que é Deus. Essa primeira causa não é causada por nada e não está sujeita ao espaço/tempo. Por outro lado, Kant argumenta que não é legítimo aplicar o princípio da causalidade da realidade natural para a realidade metafísica, como a existência de Deus. Ele enfatiza que a causa é uma condição dos fenômenos naturais, mas não pode ser extrapolada para além disso. Essas diferentes perspectivas levantam questionamentos importantes sobre a relação entre a causalidade e a existência de uma causa primeira.
    Mariana Frias 11°B

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