Kuhn começa pelo período da ciência normal, um período de resolução de enigmas de acordo com o paradigma vigente. Em período de ciência normal, a atividade científica orienta-se pelos princípios, procedimentos finalidades e valores veiculados pelo paradigma vigente e partilhados pela comunidade científica que aceita o paradigma e adota uma atitude dogmática pois confia no modelo se questionar. O período da ciência extraordinária é a ciência praticada, em tempo de crise, que resulta da acumulação de anomalias que pode levar a uma revolução científica, após a qual se instaura um novo período de ciência normal e assim sucessivamente. Segundo Kuhn, não há progresso por acumulação gradual de conhecimentos, mas por cortes ou ruturas. A mudança de paradigma é provocada pela ocorrência de novos dados não suscetível de explicação, anomalias que conduzem a uma crise. Mudar de paradigma equivale aceitar um novo modo de ver o mundo, diferente e sem comparação com o anterior, ou seja, cada paradigma, é compatível com os factos que a ele correspondem, portanto são incomparáveis entre si, nas palavras de Kuhn são incomensuráveis. Porque o novo paradigma não é melhor que o anterior, é apenas diferente. As anomalias são falhas na prática da ciência normal que geralmente não são resolvidos pelo pelo paradigma presente. A acumulação de anomalias pode levar a um período de crise que pode conduzir a três caminhos: a um reajuste do paradigma, ou, no caso de não haver possibilidade de resolver a situação, o problema é etiquetado para ser resolvido para a próxima geração de cientistas, ou ainda, o paradigma é substituído por outro diferente. Portanto Thomas kuhn concluiu que, a ciência não resiste à subjetividade devido à natureza humana dos cientistas, que são influenciados por crenças, valores, normas e porque a escolha de uma teoria não é objetiva.
Albertina Vemba, 11ºR – Ensino Recorrente
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