As professoras de filosofia do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano desejam um feliz natal e um próspero ano novo, a toda a comunidade escolar.
Raquel Pereira e Rita Moura
As professoras de filosofia do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano desejam um feliz natal e um próspero ano novo, a toda a comunidade escolar.
Raquel Pereira e Rita Moura
A gnoseologia é a área da filosofia que estuda o conhecimento. Um dos problemas mais marcantes levanta a seguinte questão: - Qual a origem do conhecimento? Será que o conhecimento é adquirido através da razão ou da experiência? Neste texto irei explorar as teorias que tentam responder a estas perguntas, os autores que as elaboraram e no fim apresentar a minha perspetiva pessoal em relação a este problema.
A origem do conhecimento é desde sempre um problema que não reúne consenso entre os filósofos. Por um lado, existem filósofos que acreditam que o conhecimento é obtido através da razão e outros que acreditam que nós obtemos conhecimento através da experiência.
René Descartes é um racionalista, ou seja, ele acredita que o conhecimento provém da razão. O autor utiliza a dúvida metódica como maneira de chegar a um conhecimento necessário e indubitável. Para chegar a uma verdade clara e distinta, ele enumera um percurso: Em primeiro lugar, diz que por vezes os sentidos enganam, em segundo lugar, é difícil distinguir o sono da vigília, depois admite que por vezes há enganos nos raciocínios matemáticos e por último levanta a hipótese da existência de um génio maligno. Descartes valoriza os juízos a priori e acha que nós nascemos com ideias inatas.
Por outro lado, David Hume é um empirista, ou seja, ele acredita que o conhecimento é obtido através dos cinco sentidos. Ao contrário de Descartes, Hume não acredita nas ideias inatas, porque considera que quando nascemos a nossa mente é uma "tábua rasa" pronta a ser preenchida pela experiência.
Quanto aos conteúdos da mente, o autor afirma que existem impressões (mais vivas) e ideias (cópias). Hume dá valor às ideias a posteriori.
Na minha opinião, Hume está certo porque o conhecimento é obtido através da experiência. Com efeito conhecer através da experiência é capaz de nos trazer novos avanços científicos.
Para concluir, Hume e Descartes apresentam teorias opostas as quais podem ser sujeitas a apontamentos críticos porque a pergunta tem sido aberta à discussão…
Marco Correia 11ºA - Nº13
Descartes, com o objetivo de formar os alicerces do conhecimento, utiliza a dúvida metódica, contrária à dúvida cética, pois a primeira é provisória e um meio para chegar ao conhecimento. Diz-se que Descartes é um dogmático crítico. Esta dúvida, sistemática, provisória e metódica, permite a Descartes chegar a um conhecimento absoluto, necessário e espontâneo, obtido por intuição racional e sendo conhecido como conhecimento a priori.
Diana Rocha Nº4 11ºA
A relação causa e efeito, mostra de uma forma clara a conexão entre dois eventos, onde o acontecimento de um influencia diretamente o outro. Porque não há efeito sem causa e as mesmas causas produzem os mesmos efeitos. Portanto, a causa e o efeito descobrem se pela experiência.
O critério da verdade está na prova e na certeza empírica porque se justifica através da observação de relações semelhantes ao longo do tempo, fortalecendo-se desta forma a confiança na validade dessa relação porque a natureza é constante. Assim, o hábito ou costume é o critério da verdade científica para David Hume. Por exemplo: a intensidade da exposição ao sol e o surgimento de queimaduras na pele; nesse caso a causa seria a exposição prolongada a luz solar, e já o efeito seria a queimadura na pele.
Albertina Vemba, 11º Ensino Recorrente
Patrono da Escola Secundária Alexandre Herculano https://ensina.rtp.pt/artigo/biografia-alexandre-herculano/ No dia 28 de março, celebramo...