domingo, 21 de abril de 2024

Palestra na biblioteca - O que mudou em termos de direitos humanos após abril de 74?




 

Este ano a escola Alexandre Herculano, no Porto, assinalou os 50 anos da revolução com um ciclo de palestras direcionadas para os alunos do ensino secundário. Esta iniciativa foi organizada pelo grupo de professores de filosofia em articulação com a Biblioteca Escolar. Tivemos o privilégio de ter a presença do Manuel Cunha, membro da Amnistia Internacional, Portugal que se disponibilizou para partilhar o saber e promover o diálogo com 40 alunos do 11º ano: 28 raparigas e 12 rapazes dos quais 6, são alunos surdos que foram acompanhados pelas intérpretes de LGP (Língua Gestual Portuguesa). Esta atividade, integrada no Plano Anual de Atividades da escola, teve o impacto desejado porque conseguiu relançar um debate fecundo sobre os Direitos Humanos. Totalmente adequada aos conteúdos abordados no domínio da Educação para a Cidadania, a estratégia seguida pelo orador convidado foi assertiva na medida em que conseguiu elucidar os alunos e fornecer instrumentos para a construção de uma argumentação autónoma e sustentada. Um fio condutor percorreu e deu sentido a todos os momentos da comunicação do Manuel Cunha: os exemplos apresentados, o enquadramento histórico, a relação com os Direitos Humanos e os problemas éticos decorrentes. Porque Óscar Wilde afirmou: “Não somos exigentes, o excelente basta-nos”, a excelência na comunicação é o Manuel Cunha. 

Porto, 15 de abril de 2014.

                                                                                                          Prof.  Raquel Pereira

                                                                                                         (Filosofia – Grupo 410)

domingo, 14 de abril de 2024

Ciclo de palestras na B.E. - Abril, sempre!

 

As turmas do 11º ano têm a oportunidade de assistir a uma palestra no âmbito dos Direitos Humanos dinamizada pelo coordenador da Amnisitia Internacional do grupo do Porto.Esta iniciativa, inserida na educação para a cidadania, é uma atividade interdisciplinar em articulação com a biblioteca escolar. É pois, um privilégio contarmos com a presença do Dr. Manuel Cunha porque ele tem a sabedoria dos especialistas e a disponibilidade para partilhar o conhecimento como só os grandes mestres conseguem ter! Vamos então, guiados pelo nosso convidado, responder à questão:

- O que mudou em Portugal em termos de Direitos Humanos depois de abril de 74?

                                                                                            Professora: Raquel Pereira

domingo, 3 de março de 2024

Visita de estudo ao Museu de Serralves.


As turmas do 11ºA,B e C fizeram uma visita guiada ao museu de Serralves no âmbito da disciplina de filosofia, inserida no tema da "filosofia da arte". Convido os alunos que participaram nesta atividade a fazerem um comentário aqui no blogue Sophia.

                                                                                                   Prof. Raquel Pereira
 

sábado, 2 de março de 2024

- Haverá um conflito entre os defensores da Pena de Morte e a Declaração Universal dos Direitos Humanos?

 

Sim, pode haver um conflito entre os defensores da pena de morte e a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), especialmente no que diz respeito ao direito à vida e à proibição da tortura assim como ao tratamento cruel, desumano ou degradante. A DUDH, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948, estabelece princípios fundamentais de direitos humanos reconhecidos internacionalmente. Entre esses direitos está o direito à vida, afirmado no artigo 3º da declaração, que declara que "todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal". Os defensores da pena de morte podem argumentar que ela é justificada como uma forma de punição para crimes graves e como um meio de dissuasão contra a criminalidade. No entanto, os críticos contra-argumentam que a pena de morte viola o direito à vida e constitui um tratamento cruel e desumano, contrariando os princípios estabelecidos na DUDH.

Portanto, o conflito entre os defensores da pena de morte e a Declaração Universal dos Direitos Humanos reside na discordância sobre se a pena de morte é compatível com os princípios fundamentais de direitos humanos, como o direito à vida e a proibição da tortura e de tratamento cruel.Parte superior do formulário

                                 Neuza Pinto, 10º ano – Ensino Recorrente

 

Palestra na biblioteca - O que mudou em termos de direitos humanos após abril de 74?

  Este ano a escola Alexandre Herculano, no Porto, assinalou os 50 anos da revolução com um ciclo de palestras direcionadas para os alunos...