A cada início, vemos renovada a esperança de construir ou auxiliar a construção de projetos sólidos e arrojados. Instigados a embarcar nesta aventura, que é ensinar e aprender, começamos por olhar em volta, refletir sobre os desafios para os poder enfrentar com sagacidade e acutilância. Abaladas, então, muitas das certezas que nos orientaram e trouxeram até aqui, somos obrigados a recomeçar.
Sophia
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
quarta-feira, 3 de julho de 2024
Encerramento das atividades letivas
Chegados ao final do ano percebemos que na memória de quem lê há sempre um filósofo, uma obra ou um artigo especial sobre um tema/problema do mundo contemporâneo. Este blogue foi criado com a finalidade de promover a leitura e incentivar a expressão escrita com um cunho pessoal, crítico e argumentativo como convém a um estudante de filosofia.
Prof. Raquel Pereira / Prof. Rita Moura
CONCURSO - ENSAIO FILOSÓFICO NO ENSINO SECUNDÁRIO
Comunica-se que o júri deliberou e divulgou o nome dos alunos vencedores do Concurso - Ensaio filosófico no ensino secundário.
Primeiro Prémio: “ Será que Deus existe?” - Paulo Costa, 11R (Ensino Recorrente)
Segundo Prémio: “Será que Deus existe?” - Ana Rita Cerqueira, 11 B
Menção Honrosa: “Será que os animais devem ter os mesmos direitos que os animais?” - Lídia Rodrigues, 10 A
No início do próximo ano letivo serão entregues os prémios e o respetivo certificado de participação, num evento promovido pela Biblioteca Escolar. Parabéns a todos os participantes!
Prof. Raquel Pereira/ Prof. Rita Moura
sábado, 8 de junho de 2024
CONCURSO - ENSAIO FILOSÓFICO
Prof. Raquel Pereira
quinta-feira, 30 de maio de 2024
Visionamento do filme na aula de Filosofia: DEUS NÃO ESTÁ MORTO ... - QUERES FAZER UM COMENTÁRIO?
formar em direito. Josh é cristão desde o nascimento, tendo sempre sido criado com a
crença que Deus existe e que é a causa do universo. O que o mesmo não esperava, era
que durante a sua primeira aula de filosofia do semestre, lhe fosse pedido pelo professor
Jeffersom, ateísta, que escrevesse, tal como o resto da turma, a frase “Deus está
morto”. Josh recusa-se a fazer o trabalho devido às suas crenças religiosas, sendo
desafiado pelo professor a fazer um debate de três sessões, onde o mesmo deveria
provar a ele e a toda a turma o seu ponto de vista, caso contrário, o mesmo chumbaria à
cadeira. Durante as primeiras duas sessões, Josh é incapaz de convencer os seus
colegas, acabando sempre com falta de argumentos bem fundamentados que
contrapusessem as críticas lançadas pelo seu professor. O mesmo não desiste da ideia
de fazer a sua crença prevalecer, o que lhe custa o namoro com a sua namorada Kara.
No debate final, Josh questiona ao professor a razão pela qual o mesmo não acredita em
Deus, e o mesmo responde que é pelo ódio que sente por o mesmo não ter impedido a
morte da sua mãe, sendo depois questionado como é possível odiar algo que não existe,
gerando na turma a dita frase “Deus não está morto” entoada pelos seus colegas que
fazem o professor sair da sala derrotado. O filme também retrata outros personagens,
como Ayisha, uma personagem islâmica que se converte ao cristianismo e é deserdada
pelo pai, ou Martin, um aluno chinês cristão que está proibido de falar de religião pelo
seu pai de forma a evitar as chances do seu irmão nos seus estudos no estrangeiro.
Toda a temática do filme é a diversificação das crenças presentes no mundo, como
todas elas são importantes para os indivíduos que nela acreditam, não tendo nós, seres
humanos, o direito de julgar alguém pelas crenças que escolhemos ter, pois cada um
deve acreditar no que melhor acredita para a nossa felicidade. O filme também aborda
a necessidade de mesmo não necessariamente tendo uma crença ou discordando das
crenças alheias, devemos sempre tirar um tempo para as discutir, seja em contexto de
sala de aula, entre amigos ou família, permitindo-nos criar novas opiniões
fundamentadas sobre o assunto, causadas pelas experiências de um outrem.
Na minha opinião, a cena mais “pesada” do filme foi definitivamente a expulsão da
personagem Ayisha da sua casa devido à diferença de crença entre ela e a sua família,
sendo um momento extremamente emotivo que a meu ver, deixaria qualquer um
destroçado, especialmente um pai que tivesse de escolher entre a família ou a crença
em Deus.
Com isto, é importante reafirmar, que mesmo que tenhamos as nossas razões para
acreditar, ou não na existência de Deus, não devemos jamais impor as nossas crenças
noutras pessoas, pois o mesmo só causa discórdia entre as pessoas, devemos, no
entanto, discutir as nossas opiniões de forma civilizada, ouvindo os dois lados para no
fim tirar uma boa conclusão.
Paulo Costa 11ºR
Como se pode argumentar contra a existência de Deus?
São Tomás de Aquino defende o argumento cosmológico, também chamado de problema da causa primeira, onde afirma que todas as coisas existentes têm uma causa, causa essa que tem outra causa, diferente de si, e assim sucessivamente numa regressão temporal até chegar à primeira causa, a causa que tudo causa mas que por nada é causada, ou seja, Deus, que por não ser uma entidade espácio-temporal não tem causa. Neste contexto, para Kant, não é legítimo que São Tomás de Aquino use o princípio da causalidade, uma vez que a causa é condição dos fenómenos, ou seja das coisas naturais ou físicas e, por isso, não podemos extrapolar da realidade natural para a realidade metafísica, para além disso o argumento passa da causalidade no mundo para uma causa primeira que sendo esta um fenómeno faria parte do espaço/tempo o que seria incompatível com a ideia de Deus eterno e omnipresente.
Lara Costa, 11º B
Como é que Santo Anselmo argumenta a favor da existência de Deus?
O argumento teísta de Santo Anselmo é um argumento ontológico uma vez que o autor defende que “Deus é o ser maior do que o qual nada pode ser pensado” e faz referência à essência de Deus ao afirmar que possui todas as qualidades num grau máximo de grandiosidade ou perfeição. Assim, a condição necessária da sua perfeição é a existência, visto que existir é mais grandioso que não existir. Para além disso dizer que Deus ser perfeito, não existe leva-nos a uma contradição lógica.
Assim, Deus não pode estar apenas no intelecto já que poderíamos pensar em algo maior na realidade. Logo, Deus existe necessariamente porque se encontra no espírito/pensamento e por essa razão tem que existir também na realidade.
Lara Costa, 11º B
A cada início, vemos renovada a esperança de construir ou auxiliar a construção de projetos sólidos e arrojados. Instig...
-
A cada início, vemos renovada a esperança de construir ou auxiliar a construção de projetos sólidos e arrojados. Instig...
-
São Tomás de Aquino defende o argumento cosmológico, também chamado de problema da causa primeira, onde afirma que todas as coisas exist...